O ácido láctico é um ácido monocarboxílico que, no organismo humano, resulta da metabolização celular da glicose com fins energéticos. Falamos habitualmente do ácido láctico quando falamos da prática de exercício físico. À semelhança dos restantes cetoácidos do metabolismo energético, também o ácido láctico tende, no ambiente celular, a perder um ion hidrogénio e a transformar-se em lactato. Por essa razão, do ponto de vista fisiológico, faz mais sentido falar-se em lactato do que em ácido láctico.
O ácido lático ou lactato é um intermediário do metabolismo dos carboidratos, sendo o principal metabólito do glicogênio em anaerobiose. O exame de sangue lactato serve para avaliação de acidose láctica; miopatias ou desordem muscular. Níveis de lactato elevados no sangue ocorrem em Anoxia devido a choque, parada cardíaca congestiva, intoxicação e deficiência de tiaminas; o lactato é medido em unidades de tratamento intensivo. A determinação de lactato muscular é usada para avaliação da variação do metabolismo em treinamento de atletas.
O que pode ser se apresentar Valores Alterados desse exame ??
Valores alterados podem ser encontrados em alguns casos.
Quando encontrado valores altos ou aumentados pede ser por: intoxicação por etanol, choque, doença hepática, sepse, cetoacidose diabética, exercício físico, hipóxia, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbitúricos), glicogenoses congênitas, anomalias do metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos.
Quando encontrado valores altos ou aumentados pede ser por: intoxicação por etanol, choque, doença hepática, sepse, cetoacidose diabética, exercício físico, hipóxia, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, uso de medicamentos (biguanidas, salicilatos, barbitúricos), glicogenoses congênitas, anomalias do metabolismo de ácidos graxos e aminoácidos.
No líquor níveis elevados de ácido lático são encontrados na meningite causada por bactéria, ao contrário da meningite causada por vírus, níveis normais são usualmente encontrados.
Como se forma? Onde se acumula?
Para uma célula, do ponto de vista energético, é muito vantajoso metabolizar a glicose até dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), porque daí obtém uma boa quantidade de energia química. A primeira fase desta via metabólica, que dura até à formação de piruvato (um cetoácido), ocorre no citosol (porção líquida solúvel do citoplasma das células), gera pouca quantidade de energia por molécula de glicose, mas tem a particularidade de ser muito rápida. A segunda fase ocorre na mitocôndria, local onde o piruvato é totalmente oxidado até CO2 e H2O e dá origem a uma grande quantidade de energia, mas ocorre de uma forma muito lenta. Apesar destas duas fases, normalmente, surgirem em sequência, nem sempre o piruvato, formado no citosol, entra na mitocôndria para seguir a segunda fase da via metabólica. De facto, em situações de disfunção mitocondrial ou de maior exigência energética por unidade de tempo, algumas células, nas quais se incluem as fibras musculares esqueléticas, optam por fazer uma quebra entre as duas fases da via metabólica energética, transformando, no citosol, o piruvato em lactato, por ação da enzima Lactato Desidrogenase. Este "desvio" do piruvato para lactato permite que a fase rápida, citosólica, possa ocorrer de forma independente da fase lenta mitocondrial. Assim, a produção de lactato por uma célula, que nesta situação deve ser considerado como um seu produto final do metabolismo, serve apenas o fim de dissociar as duas fases do metabolismo da glicose. Com esta estratégia, apesar de retirar menos energia por molécula de glicose, a célula consegue fazer muitas fases rápidas citosólicas enquanto ocorre uma fase lenta, isto é, consegue, durante um curto período, degradar muitas moléculas de glicose por unidade de tempo e, dessa forma, gerar grande quantidade de energia por unidade de tempo e, assim, fazer face a situações de maior exigência energética, como aquelas que ocorrem com exercícios físicos intensos.
Lactato no esporte !!!
Ao se praticar exercício físico extenuante, o metabolismo energético anaeróbio lático se torna mais ativo, contribuindo para o aumento da acidez intramuscular, resultando em uma maior produção de lactato muscular e, portanto, aumentando a concentração de lactato sanguíneo.
No esporte os treinadores utilizam o lactato para individualizar o treinamento dos seus atletas, e também para acompanhar o progresso destes atletas e da aplicação de técnicas de treinamentos, o teste indica se é necessário ajustes ou se está surtindo efeito desejado, saber com que rapidez o organismo do atleta está removendo o lactato no músculo, disso depende o sucesso do atleta, e até mesmo um agente motivador esportistas conhecerem seus rendimentos e como podem melhorar.
Fontes Retirada :