Gripe H1N1
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. O período de incubação é de 3 a 5 dias.
Sintomas
Os sintomas são parecidos com o da gripe comum. Entretanto, a gripe H1N1 pode levar complicações de saúde muito graves, podendo levar até a morte. Ela apresenta como sintomas:
- Febre;
- Tosse;
- Dor de garganta;
- Falta de ar
- Fraqueza;
- Calafrios;
- Dores pelo corpo.
Transmissão
A transmissão pode ocorrer pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito através da análise das secreções do nariz e da garganta do paciente para confirmar a presença do vírus, que deve ser feita nas primeiras 24 a 72 horas a partir do início dos sintomas.
Tratamento
Para o tratamento é usado os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas. Com o aparecimento dos sintomas, deve-se evitar a automedicação e sempre consultar um profissional da saúde.
Vacina
A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Existem duas vacinas que protegem contra a infecção pelo H1N1: a trivalente, que imuniza contra dois vírus da influenza A e contra uma cepa do vírus da influenza B, e a vacina tetravalente (ou quadrivalente) que, além desses vírus imuniza contra uma segunda cepa do vírus da influeza B.
Devido a essa mutação dos vírus, é necessário se vacinar anualmente contra influenza. Grupos prioritários podem receber gratuitamente a vacinação nos postos de saúde.
É indicado para todas as pessoas exceto para as pessoas com alergia grave a ovo, pois pode conter ovoalbumina, uma proteína do ovo responsável por reações alérgicas.
A vacina que é oferecida pelo SUS nos postos de saúde e centros de vacinação é a trivalente e a vacina disponível nas clínicas particulares é a tetravalente, que protege contra uma variação a mais do vírus da gripe.
Epidemiologia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1. O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo graças às viagens aéreas.
Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. Até o momento, foram registrados 444 casos de síndrome aguda respiratória grave por influenza A (H1N1) em todo o Brasil, sendo 71 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. O maior número de casos foi registrado em São Paulo, com 55 óbitos. A síndrome se caracteriza por febre, tosse e desconforto respiratório. No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país. Vacinação contra influenza é a intervenção mais importante na redução do impacto da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a ação é uma resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para controlar a circulação de amostras dos vírus. Segundo a pasta, a constante mudança dos vírus influenza requer monitoramento global e frequente reformulação da vacina.
Fontes:
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