terça-feira, 24 de maio de 2016

Os riscos da automedicação


A automedicação é uma das práticas mais comuns nos dias atuais. E muitas vezes é feita devido as dificuldades de se conseguir um médico. Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo mostrou que 1/3 da população na América Latina não tem acesso a um médico e acabam fazendo uso da automedicação por esse motivo. A automedicação pode trazer vantagens para a população, mas se feita em excesso ou de forma desenfreada, pode trazer prejuízos para o paciente.

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Em muitos casos, a automedicação pode mascarar uma doença mais grave, já que os remédios adquiridos apenas cortam os sintomas e não sua causa. Estima-se que a maior parte de mortes e entradas em hospitais são causadas devido intoxicação causada por medicamentos usados sem prescrição de um médico e a maior causa de mortes se atribui a isso. Nem mesmo os agrotóxicos são capazes de superar os casos de intoxicação devido a essa prática.

Segundo a pesquisa apresentada pela USP, as mulheres são as que mais compram medicamentos sem prescrição, devido ao seu papel cultural na sociedade que é voltado para o lar. Quando se trata de medicamentos para crianças, a maior parte dos entrevistados informou que toma cuidado na escolha e se utilizam de medicamentos que outrora haviam sido indicados pelo médico.

Entretanto, existem algumas medidas que poderiam ser realizadas para a diminuição desse problema, começando com menos tempo em filas de espera e acesso a população mais carente. Por estar tornando-se algo cultural no país, é importante que aja instrução para a população sobre o uso do medicamento e isso é função principal dos farmacêuticos com a chamada atenção farmacêutica.



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